
🎩 NOITE DE SÃO PEDRO? Com Pipoca Na Mão…Lá Vem A História! Lei Federal De 2024 “QUADRILHA JUNINA NO BRASIL”. 🇫🇷 🇵🇹 🇧🇷
Quadrilha junina reconhecida pela Lei 14.900/2024 como manifestação cultural nacional. Veja sua história e a importância na Educação Básica.
A Quadrilha Junina, Símbolo Das Festas De São João 🎊🌽, tem raízes na elegante quadrille francesa 🇫🇷 do século XIX, praticada por nobres e burgueses em salões refinados, com passos coreografados 💃, música orquestrada 🎻 e vestimentas sofisticadas 👗.

A Quadrilha Francesa, também conhecida como quadrille, era uma dança de salão popular entre a aristocracia parisiense no século XVIII e início do século XIX. Era originalmente composta por quatro casais, dispostos em um quadrado ou retângulo, e envolvia movimentos coreografados e figuras geométricas. Essa dança era caracterizada por passos elegantes e precisos, e cada sequência era executada ao som de músicas específicas, muitas vezes com nomes próprios e inspiradas em canções populares da época.
Características da Quadrille Francesa:
- Formação: quatro casais em formação retangular ou quadrada.
- Passos: elegantes, precisos e coreografados, com movimentos específicos para cada parte da dança.
- Música: cada parte da dança tinha sua própria música, muitas vezes inspirada em canções populares da época.
- Elementos: incorporava figuras como o balancê (os casais balançam de um lado para o outro), en avant (avançar), en arrière (recuar) e changez (trocar de par).
- Social: era uma dança de salão, praticada principalmente pela alta sociedade em eventos formais.
- Comunicação: os passos eram frequentemente guiados por um marcador, que anunciava as figuras em francês, como balancê, en avant e en arrière.
🇵🇹 Portugal
Professores de Dança Franceses levaram essa tradição a Portugal, onde ela se mesclou a ritmos e cantigas locais 🎶, antes de chegar ao Brasil 🇧🇷.
🇧🇷 Brasil
A Quadrilha Junina desembarcou no país com a corte portuguesa, no início do século XIX, e logo se tornou popular entre os aristocratas.
Ao aportar no Brasil, a quadrille manteve seu brilho aristocrático nos salões da elite do século XIX 🏛️, em cidades como Rio de Janeiro, Salvador e Recife, sempre marcada por trajes finos 👗, pares coordenados e músicos que seguiam partituras europeias 🎻.
Na sequência, conquistou a população e passou a incluir elementos culturais, religiosos e folclóricos nacionais. Durante este processo, o número de pares cresceu, os passos e ritmos franceses foram sendo substituídos, e o casamento caipira, que precede a dança, além das músicas e ritmos regionais, foram incorporados.
Com o passar do tempo, esse modelo encontrou as festas rurais 🌾 e se transformou na quadrilha junina que conhecemos hoje, misturando tradição europeia com elementos da cultura caipira 🌽: casamento matuto 💒, noivo fujão 🕺, túnel humano 🤝 e comandos divertidos que trouxeram humor e identidade popular ao público brasileiro.
Desde então, as quadrilhas adquiriram importância social, econômica e turística para vários municípios, sendo destaque nos festejos de São João.
📜 Lei Federal
A Lei nº 14.900/2024, que oficializa a quadrilha junina como manifestação cultural nacional, foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada no Diário Oficial da União no dia 24 de junho, Dia de São João.
👉 Link da lei:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2024/Lei/L14900.htm
Este reconhecimento reforça a importância dessa prática para a identidade cultural brasileira, especialmente nas regiões onde as festas juninas são mais tradicionais, como o Nordeste. Além disso, a oficialização pode impulsionar a preservação e a valorização das tradições culturais ligadas às quadrilhas juninas.
👉 Este conteúdo é de fundamental relevância para todos os “Senhores Prefeitos” dos municípios deste imenso Brasil, como para todos os “Secretários da Cultura” e “Secretários da Educação”, tanto municipais quanto estaduais, pois trata de uma tradição cultural de fundamental importância no Brasil, reconhecida oficialmente por lei e relevante para a preservação e promoção de valores culturais e educacionais em todas as etapas da educação básica.
A quadrilha segue viva em escolas 🏫, praças e grandes festivais 🎊, mantendo a memória de sua grandiosidade e a beleza de suas origens francesas e portuguesas, reinventadas com a criatividade do povo brasileiro.
📚 NA EDUCAÇÃO BÁSICA
O respeito às diferenças ✝️️ deve ser trabalhado desde o início de cada ano letivo 🗓️ em todas as salas de aula 🏫.
No contexto escolar, vale lembrar a necessidade de respeitar a diversidade religiosa de estudantes e famílias, garantindo alternativas pedagógicas sempre que houver objeções de crença, em conformidade com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) 📖, que orienta a formação para valores de respeito, empatia e convivência plural 🤗 (BRASIL, 2017).
Além disso, a quadrilha pode ser um excelente recurso pedagógico para promover o trabalho interdisciplinar, como um fio condutor para o processo de construção de novos conhecimentos, correlacionando com as disciplinas de: história, língua portuguesa, matemática, artes, música 🎼, educação física e valores sociais 🌟, sempre com a preocupação de incluir todos os estudantes de forma respeitosa e acolhedora 🤗.
🎆 Viva a Quadrilha Junina, Viva a Riqueza Cultural e Viva a Nossa História! 🇧🇷
📌 Referências
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília: Senado Federal, 1988. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 28 jun. 2025.
BRASIL. Lei nº 14.900, de 24 de junho de 2024. Reconhece a quadrilha junina como manifestação da cultura nacional. Brasília: Presidência da República, 2024. Disponível em: https://www.gov.br/cultura/pt-br/assuntos/noticias/quadrilha-junina-e-reconhecida-como-manifestacao-da-cultura-nacional Acesso em: 28 jun. 2025.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: Ministério da Educação, 2017. Disponível em: https://basenacionalcomum.mec.gov.br. Acesso em: 28 jun. 2025.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 6. ed. Goiânia: Ed. Vozes, 2012.
MENEZES, Ana Paula. Danças de salão: história e transformações. São Paulo: Contexto, 2019.
SANTOS, Carlos Henrique. Cultura Popular Brasileira: festas e tradições. Recife: UFPE, 2021.